A polícia do Estado indiano de Madhya Pradesh diz ter prendido seis pessoas suspeitas de envolvimento no estupro de uma turista suíça.
Os detidos serão apresentados a um juiz nesta segunda-feira, segundo declarações de um oficial de polícia à agência de notícias Reuters.
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No domingo, um alto funcionário da polícia negou relatos da mídia de que os suspeitos haviam confessado o envolvimento no crime.
Ao menos 20 pessoas tinham sido detidas e interrogadas após o ataque, que ocorreu há pouco menos de três da morte de uma jovem após um estupro em um ônibus em Nova Déli, em um caso que provocou uma onda de protestos em todo o país.
Estupro coletivo
A turista suíça, que teria 39 anos, e seu marido, haviam viajado de bicicleta de Orchha para Agra, para ver o Taj Mahal, uma distância de cerca de 250 quilômetros, quando decidiram acampar durante a noite em uma floresta.
De acordo com um relato atribuído ao marido da vítima, um grupo de homens se aproximou deles por volta de 21h30. Eles começaram a espancá-lo com pedaços de madeira antes de amarrá-lo e abusar sexualmente de sua esposa na frente dele.
Os assaltantes roubaram objetos do casal, incluindo 10 mil rúpias (cerca de R$ 360) e um computador portátil, antes de fugir para a floresta.
Partidos políticos da Índia discutem punições mais severas para estupradores, incluindo a pena de morte.
A polícia indiana é regularmente criticada por não investigar com seriedade os casos de estupro, apesar das manifestações pedindo mais segurança para as mulheres nos últimos meses.
As autoridades também são acusadas de usar táticas coercitivas para conseguir confissões dos crimes.
Na segunda-feira, um dos suspeitos pelo estupro de dezembro em Nova Déli foi encontrado morto na prisão. A polícia afirmou que Ram Singh havia se enforcado, mas sua família suspeita que ele tenha sido assassinado.