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PARLAMENTO FRANCÊS PROMULGA A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS ÁRVORES

Árvores também têm direitos na França! Contra os maus-tratos e pela preservação das árvores, a “Declaração dos Direitos das Árvores” foi proclamada no Parlamento francês, no dia 10 de abril de 2019. Um documento histórico apresentado pelos ativistas da associação ambientalistas ARBRES (Árvores), que desejam se tornar universais e abrir caminho para uma nova legislação capaz de reconhecer a árvore como um ser vivo.

Oxigênio, água, regulação da atmosfera, compensação de emissões de CO2, fertilidade do solo, animais, plantas e insetos: o universo das árvores é único e indispensável que devemos proteger. Mas todos os dias somos obrigados a lidar com a imensa redução do patrimônio florestal do planeta.

 

“A árvore é um ser vivo fixo que, em proporções comparáveis, ocupa dois ambientes distintos, a atmosfera e o solo. Raízes se desenvolvem no solo, que captam água e minerais. A coroa cresce na atmosfera, que captura dióxido de carbono e energia solar. Por este motivo, a árvore desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico do planeta”.

Este é o primeiro artigo da Declaração dos Direitos das Árvores, que representa um marco em defesa destes monumentos milenares, lendários e majestosos, preciosos para as nossas vidas, e contra o desaparecimento das florestas em todos os cantos do globo.

Os direitos das árvores é um marco que deveria servir de exemplo em Ponte Nova, onde os maus-tratos aos seres vegetais têm sido constantes. Primeiramente, no início da atual administração, pensou-se que arborização de Ponte Nova estava “equivocada”. O engenheiro florestal da época propôs suprimir as espécies consideradas exóticas (mas adaptadas), por nativas.

Escrevi a respeito dizendo que esta situação seria uma absoluta “loucura”, pois mais de 30% das árvores plantadas em Ponte Nova são exóticas e cortá-las seria uma espécie de eugenia e uma discriminação ambiental. Você sabia que a palmeira-imperial (foto acima) é exótica?

Então partiram para outra solução: cortar as árvores que tem grande número de galhos e folhas e substituí-las por pequenas árvores (arvrinhas), para evitar que o passeio quebre e as folhas alcancem a fiação. Protegem o lucro bilionário da Cemig e deixam a cidade cada vez mais quente. Isto, quando não cortam a pedido de políticos por que as folhas que caem “sujam calhas, passeios e varandas”.