Salman bin Abdulaziz bin Abdul Rahman bin Faisal bin Turki bin Abdullah bin Mohammed bin Saud. Isto parece palavrão em árabe, mas não é. É o nome do Rei da Arábia Saudita, envolvido com doações de estojos de joias que o ex-presidente queria para ele, passando por cima de leis nacionais. Bem, não é que veio à tona que existe um novo estojo de joias?
Este último estojo está na casa de um condomínio de ricos, onde mora o ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet, bolsonarista de 04 (quatro) costados.
Hilário foi ler na terça-feira, 28 de março, no Canal UOL, p que o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira disse ao saber disso: “A questão das joias vai ser explicada. Bolsonaro não tem cara de ladrão, não tem atitude de ladrão. Isso não vai colar de forma nenhuma na população. Temos que esquecer um pouco isso de governo Bolsonaro”.
Os registros revelam ainda que Jair Bolsonaro pediu para que os itens – dados pela Arábia Saudita – fossem incorporados ao seu acervo pessoal. Os objetos, segundo o sistema oficial, não estão armazenados em um local próprio da Presidência, mas sob os cuidados do ex-capitão, na Fazenda de Nelson Piquet.
O tricampeão da Fórmula 1 foi condenado a pagar R$ 5 milhões, por comentários racistas contra o heptacampeão Lewis Hamilton. Piquet foi denunciado em Vara Criminal de Brasília, por entidades antirracistas e de defesa à causa LGBTQIAP+ após chamar o piloto britânico de “neguinho” e dizer que ele “devia estar dando o c*” durante o auge da carreira. O episódio aconteceu em entrevista ao canal “Motorsports Talks”, em junho do ano passado (2022), mas o vídeo logo foi deletado.
Na época da declaração de Nelson Piquet, o brasileiro foi criticado pela organização da Fórmula 1, por jornalistas e por pilotos. Lewis Hamilton também rebateu a fala do ex-piloto e afirmou que “essas mentalidades arcaicas precisam mudar”.