O PSDB iniciou, ontem, em Belo Horizonte uma série de debates que vão ajudar na campanha tucana para o Palácio do Planalto. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), convidado principal do evento, negou que estivesse lançando a candidatura do senador mineiro Aécio Neves à Presidência, mas, em seu discurso, fez críticas pesadas ao governo da presidente Dilma Rousseff e garantiu que, em 2014, o PSDB vai alcançar o Palácio do Planalto. “Daremos um basta para essa atual situação do Brasil, elegendo um novo presidente para o país”, declarou.
Questionado sobre o discurso de Dilma na festa dos dez anos do PT, em São Paulo, em que a presidente afirmou não ter herdado “nada” da gestão tucana, FHC afirmou: “O que é que a gente pode fazer quando a pessoa é ingrata? Nada. Cospe no prato que comeu. Meu Deus”.
“Não estou aqui para lançar um candidato. Mina opinião sobre o Aécio todo mundo já sabe qual é. Estou aqui para apresentar o que o PSDB quer para o país”, disse em seu discurso. FHC ainda fez questão de elogiar o tucano mineiro. “O Aécio é um candidato competitivo, como todos os outros foram. O PSDB continua sendo um partido competitivo”.
O ex-presidente responde às críticas petistas de que o PSDB não tem um projeto para o país. “Muito se critica a oposição por ela não apresentar um projeto nem um discurso. Mas a verdade é que o projeto que eles (os petistas) usam hoje é o nosso. Eles usurparam o nosso projeto. As bolsas, foi o nosso governo que criou. E privatização hoje tem outro nome, agora é concessão”, disse.
Para Fernando Henrique, o PT ficou sem projeto, e o Brasil sem rumo. “É o momento de mudança, pois já há um certo desgaste da situação atual. O país requer outra voz. Hoje no país só há uma voz. Ou é a voz do governo ou das empresas ligadas ao governo”.
FHC ainda citou o que deve ser o principal mote de uma eventual campanha de Aécio: o choque de gestão. “Não é o crescimento que interessa, mas a qualidade de vida, que depende de choque de gestão”.
O ex-presidente não esqueceu de abordar as questões éticas. “Não podemos deixar de lado a questão moral. O PSDB tem que mostrar o que fizeram com o país. Já pedi ao presidente Lula que viesse a público dizer que não tem nada a ver com os problemas éticos.”
Questionado sobre o discurso de Dilma na festa dos dez anos do PT, em São Paulo, em que a presidente afirmou não ter herdado “nada” da gestão tucana, FHC afirmou: “O que é que a gente pode fazer quando a pessoa é ingrata? Nada. Cospe no prato que comeu. Meu Deus”.
“Não estou aqui para lançar um candidato. Mina opinião sobre o Aécio todo mundo já sabe qual é. Estou aqui para apresentar o que o PSDB quer para o país”, disse em seu discurso. FHC ainda fez questão de elogiar o tucano mineiro. “O Aécio é um candidato competitivo, como todos os outros foram. O PSDB continua sendo um partido competitivo”.
O ex-presidente responde às críticas petistas de que o PSDB não tem um projeto para o país. “Muito se critica a oposição por ela não apresentar um projeto nem um discurso. Mas a verdade é que o projeto que eles (os petistas) usam hoje é o nosso. Eles usurparam o nosso projeto. As bolsas, foi o nosso governo que criou. E privatização hoje tem outro nome, agora é concessão”, disse.
Para Fernando Henrique, o PT ficou sem projeto, e o Brasil sem rumo. “É o momento de mudança, pois já há um certo desgaste da situação atual. O país requer outra voz. Hoje no país só há uma voz. Ou é a voz do governo ou das empresas ligadas ao governo”.
FHC ainda citou o que deve ser o principal mote de uma eventual campanha de Aécio: o choque de gestão. “Não é o crescimento que interessa, mas a qualidade de vida, que depende de choque de gestão”.
O ex-presidente não esqueceu de abordar as questões éticas. “Não podemos deixar de lado a questão moral. O PSDB tem que mostrar o que fizeram com o país. Já pedi ao presidente Lula que viesse a público dizer que não tem nada a ver com os problemas éticos.”
Lula começa roteiro de viagens por Pernambuco
Brasília. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa, na próxima quinta-feira, um roteiro de viagens para intensificar a articulação com a base aliada em torno do palanque de Dilma Rousseff, lançada por ele na semana passada à reeleição.
A proposta é que Lula percorra pelo menos dez Estados até maio. Nesta semana, ele participa, em Fortaleza, do primeiro seminário da série programada pelo PT para celebrar os dez anos do partido no governo federal.
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), convidado para o seminário petista que discutirá o combate à pobreza, acompanhará Lula em outros compromissos.
Na sexta, o petista receberá, em Redenção (55 km de Fortaleza) o título de doutor honoris causa da Unilab.
A proposta é que Lula percorra pelo menos dez Estados até maio. Nesta semana, ele participa, em Fortaleza, do primeiro seminário da série programada pelo PT para celebrar os dez anos do partido no governo federal.
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), convidado para o seminário petista que discutirá o combate à pobreza, acompanhará Lula em outros compromissos.
Na sexta, o petista receberá, em Redenção (55 km de Fortaleza) o título de doutor honoris causa da Unilab.
Impasse
Peemedebistas do Rio ameaçam romper aliança com PT
Rio de Janeiro. O PMDB do Rio de Janeiro emitiu, ontem, nota cobrando do PT o apoio à candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, à sucessão do governador Sérgio Cabral. A nota também sugere que o partido poderá não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, caso seja mantida a candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do Estado.
Embora aponte como “fundamental para o Brasil a reeleição da presidente Dilma Rousseff”, o PMDB fluminense diz que levará adiante a candidatura de Pezão e rejeita a possibilidade de um palanque duplo para Dilma no Rio, com o vice-governador e o senador petista candidatos. Os peemedebistas dizem que a candidatura de Pezão é “inegociável”.
“O cenário de palanque duplo para a presidente Dilma não se sustenta. Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração”, diz a nota, assinada pelo presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, e que será lida na convenção nacional do partido, no próximo fim de semana, pelo deputado federal Leonardo Picciani, filho do dirigente peemedebista.
O teor da nota do PMDB-RJ foi discutido no fim de semana e tem o aval do governador Sérgio Cabral e do prefeito da capital, Eduardo Paes. A candidatura de Lindbergh tem sido muito criticada pelos peemedebistas do Rio.
Embora aponte como “fundamental para o Brasil a reeleição da presidente Dilma Rousseff”, o PMDB fluminense diz que levará adiante a candidatura de Pezão e rejeita a possibilidade de um palanque duplo para Dilma no Rio, com o vice-governador e o senador petista candidatos. Os peemedebistas dizem que a candidatura de Pezão é “inegociável”.
“O cenário de palanque duplo para a presidente Dilma não se sustenta. Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração”, diz a nota, assinada pelo presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, e que será lida na convenção nacional do partido, no próximo fim de semana, pelo deputado federal Leonardo Picciani, filho do dirigente peemedebista.
O teor da nota do PMDB-RJ foi discutido no fim de semana e tem o aval do governador Sérgio Cabral e do prefeito da capital, Eduardo Paes. A candidatura de Lindbergh tem sido muito criticada pelos peemedebistas do Rio.