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CICLOVIA E BICICLETAS NAS CALÇADAS: UM PAPO COM O ADVOGADO MAURO SERRA

Fui conversar fiado com o meu amigo Ricardo Motta. Ali está um sujeito que não deixa você expor o seu pensamento. Parece que ele sabe tudo. Mas gosto de conversar com ele. Mas sinto que ele detesta conversar comigo. Ele acha que ninguém sabe nada e que só ele sabe tudo.

Olha a ideia dele! Fui dizer a ele que tem uma lei que proíbe bicicleta nas calçadas. O que ele respondeu? O óbvio! Que já sabia disso faz tempo. Mudei de conversa. Provoquei dizendo que faltava ciclovia na cidade. E ele de pronto: “Já avisei pra tirar os carros que ficam estacionados ao longo da calçada na beira rio sentido Palmeiras x Cidade e vice-versa, e fazer ali uma ciclovia, melhorando a acessibilidade”.

E a conversa fluiu. “Você já viu quantas bicicletas tem em Ponte Nova? Mas ninguém vê o pessoal das bicicletas”, quase gritava ele, indignado. Ricardo Motta é assim, quando vê burrice ele perde a paciência! Só ele tem razão! Realmente. 
E ele disparou: “Só tirar um metro da rua, não permitir estacionamento ali (aquilo ali é um depósito de ferro velho, carros estacionados caindo aos pedaços jogados a céu aberto na margem direita do Rio Piranga sentido Palmeiras x Cidade) e organizar, pintar uma faixa construindo a ciclovia em todo o caminho, dando preferência para as pessoas em vez dos estacionamentos”. E arrematou: “Se quiser faz. E fica baratinho! Só gasta tinta! E pouca!”.

Será que o Ricardo Motta está certo? O que você acha? Um dia eu conto da macarronada a La Richard!

Este texto é do advogado militante, também formado em Ciências Contábeis, Mauro Márcio Serra Silva, conhecido pelas pessoas como Mauro Serra.

NOTA DESTA PÁGINA

No governo de Zezé Abdalla (1997-2004), o engenheiro civil Antônio de Pádua Gomes (Toniquinho), secretário municipal de Obras, realizou alterações no trecho entre a Ponte da Barrinha e a Ponte do Sicoob: construiu mais de 300 metros da única ciclovia existente em Ponte Nova e ergueu a obra do cais (com gabiões) destruído pela enchente de 1997 (1º dia de governo. Que azar de Zezé Abdalla! Não, que nada! foi sorte do prefeito!).

A obra do cais foi realizada de forma que a mata ciliar continuou, pois Toniquinho em conversa comigo (eu era membro do Codema) disse que faria o gabião entre as árvores.

E tem mais: foi também em 2000, que dialoguei com Toniquinho dizendo a ele que não havia necessidade de pintar a base das árvores com cal, pois, além de uma agressão visual, a cal prejudica a ação dos raios solares nas plantas.

 

ESTAS AÇÕES FICARAM PARA A HISTÓRIA. ACESSIBILIDADE E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE!

Observação: este material jornalístico foi publicado originalmente no Líder Notícias, Edição nº 313, de 28 de dezembro de 2018.