O vereador José Osório pediu sobrestamento do projeto de lei, originário do poder executivo, que pretende regulamentar a captura de animais que vivem soltos nas ruas, comendo restos de alimentos apodrecidos em sacos de lixos. Ele quer estudar melhor a aplicação da lei, que já existe, de certa forma, no Código de Posturas, mas de forma vaga, sem regulamentação específica.
Dois acidentes aconteceram recentemente com motoristas se machucando após chocar os veículos contra animais soltos. Em um dos casos, era uma boiada caminhando solenemente depois do Bairro Paraíso. Acho que é preciso radicalizar nesta lei. Depois dos 10 dias presos, se eles (os donos) não forem buscá-los, eles seriam sacrificados e sua carne enviada para escolas, asilo e entidade. Claro, depois de diagnosticar se eles estão sadios.
Mas, pela lei, as pessoas que se credenciassem para “tomar conta” destes animais receberiam o valor da multa aplicada, além de serem ressarcidas pelo que gastassem na alimentação dos animais. Algo hipoteticamente impraticável, pois estes animais estão soltos justamente porque a maioria dos donos evita gastos com pagamento de pasto, etc.
O meio ambiente é tão atingido quanto pedestres e motoristas. Estes animais, que podem estar doentes, seriam capazes de transmitir muitas doenças que saem pelo ar que fica contaminado. O desfazimento dos sacos de lixo, que são revirados, causa poluição visual e destilam mau cheiro.
E, agora outro problema atinge de cheio a população de capivaras em Ponte Nova. Em uma semana 02 (duas) delas morreram atropeladas, após conseguir passar pela cerca que a secretaria municipal de Meio Ambiente construiu. Elas (as capivaras) estão cavando buracos em embaixo dos fios de arame e depois não voltam para margem do Rio Piranga. Ficam como que perdidas pelas ruas.
Estes problemas têm solução? Claro que têm. Em Belo Horizonte, um plano de manejo resolveu com as capivaras sendo castradas, vermifugadas, controlando sua população. Os casos de febre maculosa que mata, sumiram. A solução para os outros animais (domésticos) é a construção de um centro de zoonoses. Neste espaço seria resolvido tudo, com cuidados veterinários e tratando os animais com dignidade e respeito.