Confesso que cada vez mais me convenço de que Ponte Nova, no aspecto ambiental, regrediu de forma sistemática e continuada nos últimos anos, principalmente a partir de 2017, quando um golpe “legal”, perpetrado pela Câmara de Ponte Nova retirou a autonomia do Codema, deixando nas mãos do Poder Executivo a decisão final para as bases do licenciamento ambiental. Puro interesse capitalista e de especulação imobiliária!
Isto, posto que, as últimas ocupantes (isto mesmo: mulheres!) da secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam) não têm qualquer sensibilidade com a natureza. Prova disso, é a quantidade enorme e avassaladora de corte e podas drásticas de árvores. Ao mesmo que cortam e não repõem, podam drasticamente matando lentamente as espécies. Isto é crime ambiental, sem qualquer reação. Isto é cumplicidade criminosa!
Crimes contra a natureza são típicas de pessoas desequilibradas emocionalmente. Elas pouco se importam se vêm um cachorro sendo chutado ou quando a motosserra derruba uma árvore em pleno vigor, como aconteceu na Rua Assad Zaidan, na manhã de terça-feira, 28 de janeiro de 2025. Era um magnífico exemplar da espécie orelha-de-macaco. O crime, debaixo de sol quente, ainda teve apoio logístico de agentes do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito).
Outra triste notícia mostra que para estas pessoas os bichos não fazem parte do ecossistema: o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que a mulher que gravou um vídeo e compartilhou nas redes matando uma onça-parda foi identificada. A mulher que viralizou em um vídeo no qual mata uma onça-parda é do Rio de Janeiro e cometeu o crime no Piauí, em dezembro de 2024. Eula Pereira da Silva, depois que matou a onça-parda, dançou, gargalhou e quase teve um orgasmo de satisfação.
Mas, a crueldade humana continua sem limites: tempos estranhos com o advento do neofascismo no Brasil, desde os idos de 2018.