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A TRAMA GOLPISTA DE BOLSONARO FOI IMPEDIDA POR NACIONALISTAS E O STF FORTE E DECIDIDO

“O país vai parar acompanhando o julgamento, ainda mais esse, que deve ser o julgamento da história, do século. Então, dois anos depois de sair — aliás, de fugir do país antes de entregar o cargo –, Bolsonaro continua na mídia, infernizando a vida do país”, diz Ricardo Kotscho, colunista do UOL.

Integrantes do PL, partido de Jair Messias Bolsonaro, ficaram profundamente irritados com a nota divulgada pelos advogados do ex-ministro da Defesa, o general da reserva Walter Braga Netto para rebater as acusações da Polícia Federal de envolvimento numa trama golpista para impedir a posse do presidente Lula.

O maior foco de críticas foi o fato de a nota de Braga Netto ter se concentrado em refutar a hipótese de que ele pudesse cogitar um “golpe dentro do golpe”, derrubando até Bolsonaro para instituir um regime militar, do que em negar o “golpe” em si — o que foi considerado um erro técnico crasso.
Nas redes sociais, os defensores do ex-presidente negacionista, acusado de roubo de joias e de vendê-las, agressor verbal de jornalistas, principalmente mulheres, ainda encontram argumentos para tentar defender a trama golpista. Chegam a pensar que a invasão da Praça dos Três Poderes (STF, Câmara, Senado e Palácio do Planalto) era um piquenique de verão, com direito a defecar (Fátima de Tubarão, de Santa Catarina, condenada a 17 anos) em um dos banheiros do STF.

Para os golpistas, estes camaradas hostis à democracia são PATRIOTAS! Chega a ser risível estes argumentos absurdos! A PF indiciou Jair Bolsonaro, generais da reserva Walter Braga Netto e Augusto Heleno, e mais 35 pessoas incluindo vários militares. O mais famoso, o ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, que entregou todo mundo.

Encarada com “surpresa”, “decepção” e “tristeza” pela cúpula das Forças Armadas, a operação da PF que prendeu 04 (quatro) militares e um policial federal por arquitetarem um plano de golpe que envolvia matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, também irritou a cúpula por um ponto específico: ocorreu no Dia da Bandeira, 19 de novembro, data simbólica para os militares.

Com a derrubada de sigilo do relatório final do inquérito da PF, que tem 884 páginas (disponível nos canais de internet para qualquer cidadão), que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, constatou-se que o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) participou de 02 (dois) núcleos de atuação no grupo suspeito de cometer a trama golpista.
Segundo as investigações da Polícia Federal, era integrante do “Núcleo Responsável por “Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”.

Veja aí, senhor bolsonarista raiz: isto é narrativa de perseguição?